12/04/2016

[RESENHA] Boku dake ga inai machi (ERASED)



"Uma cidade em que apenas eu não existo". Um anime diferente em meio a tantas produções genéricas dos últimos tempos. O anime tem 12 episódios e foi transmitido entre Janeiro e e Março de 2016, tendo o fim culminado juntamente com o fim do mangá. (este possui 7 volumes encadernados).

A história é sobre Fujinuma, um mangaká falido que trabalha em uma pizzaria delivery. Às vezes, em situação de perigo, ele é capaz de voltar alguns minutos no tempo e evitar que algum acidente ocorra.  Depois que um fato muito chocante acontece em sua vida, Fujinuma acaba voltando muito no tempo, quando ainda era criança. Um pouco confuso com a situação, ele agora vai lutar para tentar impedir que um assassino em série mate seus colegas de classe.
 


Sobre viagem no tempo e tentativa de mudar o passado conseguem associar com um grande filme da cultura pop ocidental dos anos 2000? Pra quem não pegou a referência, o filme de que estou falando é Butterfly Effect (Efeito Borboleta) com Ashton Kutcher, onde no filme ele sempre volta para reparar alguma coisa no passado e acaba mudando o futuro. Enfim, não quero dizer que o mangá foi inspirado nesse filme, mas é de se notar a semelhança entre as histórias, ainda mais pelos episódios finais do anime.


Nessa indas e vindas temporais, Fujinuma quase sempre consegue evitar que os acidentes ocorram. O problema maior é justamente quando ele volta ao primário, e como criança, precisando evitar que uma série de assassinatos ocorra em sua vizinhança. A princípio, Kayo é a menina que ele mais quer proteger, pois é sua colega de classe e pelo futuro ele sabe sobre os abusos que ela sofre por parte da família.


O forma como a história do anime é contada é bem emocionante, e pra quem se envolve com as histórias que acompanha, dá pra chorar litro assistindo cada episódio. Não vou nem comentar do último que eu não consegui enxergar a tela por causa dos olhos cheio d´'agua rss.

A execução do anime como um todo é muito bem feita. A animação é boa e o design dos personagens, tanto crianças como adultos são limpos, o que deixa tudo muito bonito. A exibição em widescreen também ajuda na execução do projeto. Ainda tratando da parte técnica, as músicas de encerramento e abertura combinam com o clima da série. E pra quem curte acompanhar os cantores, quem canta a abertura é a banda Asian Kung-fu Generation, que já cantou músicas de Naruto, Bleach.


Esse foi um anime que eu queria muito ter acompanhado a cada episódio e trazido discussões pois o tempo inteiro é de se ficar procurando quem é o real assassino e as discussões dariam muito pano pra manga. Mas escrever sobre ele depois de ter assistido também me da um certo conforto pois foi uma série que sofri demais com os episódios. é daquele tipo de anime que você quer assistir todos os episódios de uma única vez e se desidratar de tão triste, e ao mesmo tempo, pode ser pesada a história. acredito que o mangá deva ser mais carregado na história. Enfim, é uma série que eu acredito que não vá demorar pra chegar por aqui e eu bem que prefiro que venha pelo NewPOP pela qualidade gráfica deles. 


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